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Associação Pegadas e Bigodes – Associação Amiga dos Animais

A Associação Pegadas e Bigodes – Associação Amiga dos Animais surgiu da grande vontade de uma senhora que, há muitos anos, resolveu começar a ajudar animais abandonados, acolhendo-os em sua casa, em Figueiró dos Vinhos.
Estávamos no ano de 2008… mas, de repente, e quase sem perceber muito bem como, conforme o tempo foi passando o número de animais foi aumentando, e começou a ser difícil para ela, sozinha, dar conta de tudo!
Em 2010 chegaram alguns voluntários que a começaram a ajudar, a organizar as coisas, e foi quando todo este projeto se transformou realmente numa Associação.
Hoje a associação é dirigida por 3 voluntárias (Ana Morgado, portuguesa, Natasha Schenkels, holandesa e Sarah Beach, inglesa) e conta com a colaboração de várias pessoas, também em regime de voluntariado, na sua maioria estrangeiras.
“Claro que há ainda muito a fazer” explica a Ana Morgado, actual diretora e com quem tivemos o prazer o de conversar. “Mas também muito já foi feito. Hoje temos cerca de 50 cães, que vivem em canis grandes, com espaço para se movimentarem, sem correntes, temos um parque onde eles podem correr e brincar…
Todos os cães que temos connosco têm como objetivo ser adoptados. Chegam a nós porque foram abandonados, ou porque as pessoas nos entregaram por já não terem condições para os ter, ou através do Canil Municipal de Ansião e Penela, com quem temos parceria. ”
A parceria que têm com a clínica veterinária ZooSaúde permite que os animais tenham todos os cuidados de saúde incluindo vacinas em dia, esterilização, chip… enfim, tudo o que é necessário para que fiquem aptos para irem fazer as delícias de outras famílias, que é sempre o último objetivo da associação.
Quando as famílias contactam a associação para adotarem um animal têm de preencher uma ficha de identificação e um termo de responsabilidade. Quer sejam cachorros ou adultos, são sempre os adotantes que escolhem o cão. No caso de serem adultos há uma análise mais aprofundada para ver se são compatíveis. Muitas vezes os cães adultos têm traumas, medos que poderão não ser compatíveis com a nova família. Por vezes não gostam de gatos, não se dão bem com outros cães, etc e isso terá que ser tido em conta no momento da adoção.
Em qualquer dos casos dá-se preferência a pessoas que pretendam ter o animal dentro de casa, como mais um membro da família.
Nem todas as famílias que adotam os cães desta associação são portuguesas. A associação tem uma parceria com uma Associação Belga que promove a adoção deles e quando chegam à Bélgica vão diretamente para as suas novas casas.
“Vamos regularmente levar animais à Bélgica, que já nos parece aqui tão próxima.” E, para quem pense que perdemos o contacto com os animais quando eles vão para fora, a Ana explica-nos que não é bem assim. “Continuamos a receber muitas notícias e até fotografias, uma vez temos realmente uma relação regular e de grande proximidade com esta associação e com os adotantes. Há adotantes estrangeiros que já nos adotaram vários cães”
Como dissemos no início, todos os intervenientes são voluntários, e a associação tem trabalhado sempre nestes moldes. A dada altura a senhora que iniciou este sonho decidiu mudar-se e vendeu a casa à Associação, permitindo assim manter os animais no mesmo sítio. Desde então, fizeram-se já várias obras, com a ajuda dos voluntários, e com o que vão conseguindo angariar em campanhas de angariação de fundos, nas quermesses, em vendas de artigos que lhes oferecem e claro, também, com as cotas dos sócios e com donativos que são preciosos para poderem continuar o trabalho feito até aqui!
Caso pretendam saber mais sobre esta associação ou ajudá-la a crescer passem pela página deles e vejam de que formas o podem fazer!
Da nossa parte resta-nos agradecer a disponibilidade demonstrada pela Associação para falar connosco, permitindo-nos assim dar a conhecer mais uma associação do nosso país!