As nossas vidas... com eles!

Nina, a nova amiga da Alexandra

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Sou a Alexandra e vivo em Sines, no Litoral Alentejano, desde bebé.
Durante a infância nunca tive grande contacto com animais e, portanto, pode dizer-se que não era muito afoita com eles…
Morava num bairro de vivendas, onde tínhamos por hábito brincar na rua e onde havia muitos cães. Certo dia, quando era bem pequenina um deles, em jeito de brincadeira, lambeu-me o rosto.
E, a partir daí, dizer que tinha medo de cães era um verdadeiro eufemismo.
Nunca gostei de ver pessoas a maltratar animais, mas a verdade é que, por muito que me custe ver por ex, um animal coxo, não sou capaz de lá ir ajudá-lo… Posso chamar ajuda…. Mas tocar-lhe…
Racionalmente sei que é um disparate, mas na prática… É uma aflição tão grande que nem consigo explicar…
Para terem uma noção, sou capaz de andar o dobro do percurso só para nao passar num sítio onde sei que, EVENTUALMENTE, podem haver cães.
Sines é uma cidade muito pequena, por isso ando muito a pé. Mas sempre com todos os percursos bem calculados para não passar por cães. Quando vejo um cão ao longe, a minha primeira reação é voltar para trás. Até pode ser o cão mais minúsculo do Mundo! Para mim, é igual. 
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O tempo foi passando mas, de há um tempo para cá (não sei precisar o momento certo), comecei a ficar com menos pânico…
No percurso da minha caminhada habitual há uma cadela, que está num quintal, que, por alguma razão, me fez aproximar dela e sentir confiança.
Chama-se Nina e é super meiga! Só quer é festas… e acho que foi assim que começou a mudança…
Agora vou vê-la quase todos os dias. Quando estou uns dias sem lá passar, ou quando lá passo de carro e não posso parar, farta-se de ganir… E assim que me vê ao longe põe-se logo em posição de receber mimos… E eu dou ????, converso com ela e noto logo quando está mais triste ou mais contente, porque, por ex tem uma bola nova que faz questão de me mostrar!
Se perdi o medo dos cães? Não… Ainda não consigo sozinha passar por um cão que esteja à solta na rua…
Mas no outro dia houve um que se chegou a mim, embora estivesse à trela, e eu fui capaz de lhe fazer festas!
Tenho uns tios que têm imensos rafeiros alentejanos. Da última vez que lá fui já lhes fiz festas e brinquei com eles…
Com tempo… Quem sabe… Acho que talvez possa vir a melhorar ainda mais…
E acho mesmo  que a grande responsável foi a “minha” Nina…
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